domingo, 6 de maio de 2012

Datilografia

Virei maquina, o culpado de tudo, escrevo ligeiro, estou ficando mais parecido, menos diferente, estou me adestrando para ser coletivo, menos individual, já me indignei, agora silencio, já perdi, mas já ganhei, quem não imagina de onde eu venho, me julga por ver onde estou, eu desprezo o fato de estar em  um lugar, percebo a volta, mutantes datas, falsificam até a mensagem, que luta lutam? Que artistas querem? Será que esta fortuna é de verdade? Números de objetos a sua volta, aparência de ser uma pessoa feliz. Tem mil lojas, silicone nas veias, plástica na cara e o cérebro não para de minhocar um jeito de ser mais autentica. E quando não nasce, nunca alcança. Como escrever em uma máquina de datilografia, você pode ate comprar textos prontos, dizer que faz e acontece, mas não duram para sempre todas as teclas, quero ver você datilografar a palavra arte sem ter a letra s. 

  Cassiano Pellenz

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