Das chuvas
A chuva vai lavando as ruas e ensinando num ato de
simplicidade, a passagem. Amadurecem também as flores e encharcada em seu
casulo, a lagarta, vai se libertando aos poucos de toda a ansiedade e angústia.
Podia gritar, mas bem alto, agora é livre, por que agora era borboleta, e as
borboletas voam para cima e para baixo e são difíceis de pegar... E voava pelos
trigos de seus sonhos, com a certeza de que não tinha medo das chuvas. Nem da
vida.
Cassiano Pellenz
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