domingo, 6 de maio de 2012

Das chuvas

A chuva vai lavando as ruas e ensinando num ato de simplicidade, a passagem. Amadurecem também as flores e encharcada em seu casulo, a lagarta, vai se libertando aos poucos de toda a ansiedade e angústia. Podia gritar, mas bem alto, agora é livre, por que agora era borboleta, e as borboletas voam para cima e para baixo e são difíceis de pegar... E voava pelos trigos de seus sonhos, com a certeza de que não tinha medo das chuvas. Nem da vida.
Cassiano Pellenz

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