segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Surto

Marco, lembro, esqueço, escrevo, penso, tremo.
É da razão de te amar que enlouqueço?
Ou dos cavalos brabos da minha raiva?


Perco, grito, desco, recomeço, tento...
Meu cabelo, vermelho, corto, repico, raspo, me despindo
É na emoção do teu amor que fico são?
Ou dos cisnes doces do coração?


Capítulo, verso, calma é ilusão. Não acredito que não acreditas em fantasia?
De onde vens eu diria? Quem não cria não cria.

Cassiano Pellenz

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