terça-feira, 21 de setembro de 2010

Novas flores



Beijos secos,
Corpos longe,
Precisamos sentir saudades.
Não é fácil admitir que sou o problema.
A questão matemática
No meio da criação artística de dois atores.
Atores que promovem as cenas.
Estou ficando duro, preciso amar-te.
Mas meu coração está triste,
Seria pela vida?
Ou por esperar a morte?
A tragédia ou a comédia?
Queria menos delírios e mais carne.
É que eu antes contava tudo no futuro,
Agora luto para te-lo.
Sozinho.
Não quero ser e estar a sombra,
Mas queria ter amor e alguém que acreditasse em mim.
Cadê meu lado bom?
Está em luta com o ruim.
O dragão e o cisne, brigando.
Um dos dois acabará me matando.
Flores murchas,
Cartões antigos,
presentes fofos e anéis perdidos.
Queria costurar o amor e te-lo conservado como antigo.
Mas que seja eterno, enquanto dure.
Não quero que aceite ficar com imensas tristezas...
Me mande embora então...
E se assim for, por mais que eu chore os erros que eu fiz.
Tenha de mim uma lembrança bonita,
De um amado com quem foi feliz.
Mas se tu quiseres um errante, estarei aqui,
Errando e tentando acertar.
Me perdoa, amor.
Me perdoa por não ser tão bom em te amar.

Cassiano Pellenz

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